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E agora CBF?

 

Principal novidade do mundo do futebol nos últimos tempos, o árbitro de vídeo (VAR) novamente virou motivo de discussão, mas dessa vez fora dos gramados. O engenheiro boliviano Fernando Mendez Rivero entrou com uma ação na justiça contra a CBF, alegando ser o criador da sistema e pedindo para que a entidade mostre provas da criação da tecnologia. A informação é do ‘Globoesporte’.

A CBF atesta que o sistema que dá origem ao VAR é de ideia do brasileiro Manoel Serapião Filho, que teria sugerido o uso da tecnologia do futebol há mais de duas décadas.

– A CBF diz que o assunto é confidencial e por isso não mostra registro do VAR, que ela diz que criou em 2016, 2017. O Fernando criou a obra e registrou na Bolívia em 2005. Brasil e Bolívia são signatários do Tratado de Berna, que fala em reconhecimento de direitos autorais em mais de 160 países. Procuramos na Biblioteca Nacional, no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) e não encontramos nada de registro. Queremos ver o que a CBF vai apresentar para confrontar os dois projetos. A partir daí podemos entrar com pedido de danos morais, de indenização, e até suspensão do VAR no Brasil – disse o advogado Lincoln Augusto Gama de Souza, que representa o engenheiro boliviano, em entrevista ao portal ‘GloboEsporte’.

Fernando Mendez Rivero se manifestou no ano passado quando exigiu que a Fifa não ‘roubasse sua propriedade intelectual’. Na ocasião, o boliviano queria 500 mil dólares por cada árbitro que utilizasse a tecnologia em uma partida controlada pela entidade, totalizando quase 100 milhões de dólares, de acordo com seus cálculos.

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