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Delegado deve ouvir mais pessoas sobre a morte de enfermeira que caiu de tirolesa em parque no Acre

Passados 18 dias da trágica morte da enfermeira Yasmili Araújo, de 23 anos, que caiu de uma tirolesa montada em um parque aquático em Rio Branco, a Polícia Civil informou que aguarda a conclusão dos peritos para dar prosseguimento ao inquérito. O caso está sendo investigado pela 1ª Regional da Polícia Civil.

A jovem morreu no dia 2 de julho após cair de uma tirolesa no parque aquático Piracema Park Club, na Rodovia Transacreana, zona rural de Rio Branco. A queda foi de uma altura de 15 a 20 metros, segundo os bombeiros.

O delegado Alex Danny Tavares, responsável pela investigações, disse que o inquérito está dentro do prazo e que aguarda alguns documentos.

“As diligências continuam, o inquérito está dentro do prazo, estou no aguardo da conclusão do trabalho dos peritos que tem previsão de conclusão para sexta-feira [22]. Com o laudo em mãos, irei fazer novas intimações para finalizar o procedimento”, destaca.

O acidente

O parque fez uma cavalgada no sábado, dia 2 de julho. Os parentes confirmaram que Yasmili, o namorado e alguns amigos estavam no estabelecimento desde o início do sábado para curtir o dia juntos.

Ainda conforme a família, Yasmili teria subido na estrutura sem proteção, pisou em um buraco que havia no topo da tirolesa e caiu. Ela sofreu diversas fraturas pelo corpo e recebeu atendimento de uma equipe do Corpo de Bombeiros que estava no local.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestou assistência para a jovem. Christian Araújo, tia do namorado de Yasmili, confirmou que a vítima morreu dentro da ambulância do Samu quando teve uma parada cardiorrespiratória.

Em sua página oficial, o parque aquático lamentou o acidente e disse que suspendeu as atividades da tirolesa até que tudo seja devidamente apurado. “Piracema Park Club franqueou todo apoio, suporte e atenção à família da jovem e, após o acidente, encerrou as atividades da atração, que somente voltará a operar após apuração pelas autoridades competentes quanto às causas do acidente”, dizia a nota.

Tácita Muniz/g1

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