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Nos Estados Unidos, Jorge Viana diz que Brasil precisa aprender a fazer negócio

O presidente da Apex, Jorge Viana, foi pragmático em relação à maior economia do planeta e opta por deixar a preferência política de lado na hora de fazer negócio. “Eu tenho falado: o Brasil tem que aprender a fazer negócio. Agora, os chineses fazem isso, os Estados Unidos, fazem isso.

O Brasil precisa fazer isso, não por conta de preferências ou por conta de problemas circunstanciais. A gente tem que valorizar as empresas, a geração de emprego e a presença do nosso país no mundo”, destacou Jorge Viana em pronunciamento.

O encontro nos EUA tem como objetivo ouvir os empresários sobre as dificuldades nesses mercados e buscar aproximar mais as empresas com o governo brasileiro e a Apex.

Viana ainda lembrou que a Apex já realizou, no ano passado, eventos parecidos na África, no Panamá e na Colômbia, e, em breve, deverá ir para a Ásia com o mesmo objetivo. Ele contou que, antes de chegar a Washington, deu uma passada em Boston (Massachusetts, EUA), para participar de um evento do setor de pescados e destacou que o Brasil não pode ter apenas 0,2% da participação do mercado global dessa proteína. “O Brasil tem que entrar forte nesse setor e ampliar também o mercado de frutas, porque temos boas empresas e podemos exportar mais”, disse ele, lembrando que o governo brasileiro abriu, por exemplo, o mercado de abacate na Índia.

Antes da fala de Viana, na abertura do evento, a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, destacou que há inúmeras oportunidades de negócios entre os dois países, especialmente nas áreas de tecnologia, da transição energética e da saúde.

Rosana Hessel

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