Tudo começou quando Camila Pinheiro foi fazer uma entrega de encomendas de empadas em um sítio, no distrito de São Carlos. “Um homem se aproximou de mim e perguntou porque eu estava vendendo salgados, já que eu era uma moça jovem e bonita. Na mesma hora eu respondi dizendo que era com a venda de empada e de outros salgados que eu tirava meu sustento, ajudava minha mãe, me divertia e supria com minhas necessidades, sem ter que me submeter a outras coisas”, disse a jovem.
Mesmo com o comentário negativo, a jovem trabalhadora disse que não se entristeceu, retornou para a cidade e fez o desabafo nas redes sociais para dividir com os amigos o que ela tinha passado. “Isso nunca tinha acontecido comigo, mas eu fui forte, respondi a altura, fiz minhas entregas e retornei. A postagem foi apenas para desabafar mesmo, não esperava ter essa repercussão toda”, declarou Camila Pinheiro.
Após alguns minutos, a publicação de Camila Pinheiro nas redes sociais foi ganhando repercussão. Foram mais de quatrocentas curtidas e mais de duzentos comentários de apoio a jovem, em menos de 24 horas.
Todo o esforço de Camila Pinheiro tem dois objetivos. O primeiro é ajudar a mãe, e o segundo é estudar medicina. “Eu batalho com minha mãe para conseguir me preparar e disputar uma vaga no curso de medicina. Minha prima conseguiu estudar e se formar em medicina, vendendo salgados junto com minha tia e ela é minha inspiração”, finalizou a jovem trabalhadora.
Rondoniagora
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