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Eleita, acreana Marina Silva volta ao parlamento depois de 11 anos, para representar São Paulo

A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora pelo estado do Acre Marina Silva (Rede) foi eleita deputada federal por São Paulo, neste domingo (2), com 236.635 votos. Com o resultado, a ex-senadora volta ao Congresso Nacional depois de 11 anos.

Antes de lançar sua candidatura à Câmara dos Deputados, o nome da ex-ministra foi cogitado para preencher a chapa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo. Em meio às conversas, Silva se reaproximou do PT e declarou apoio oficial ao ex-presidente Lula. Seu partido, o Rede Sustentabilidade, fez parte da Coligação Brasil da Esperança da candidatura do petista.

Histórico 

Acreana Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente durante cinco anos no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e foi uma das responsáveis pelos melhores resultados do combate ao desmatamento no Brasil.  

“Me orgulho de ter liderado o trabalho que resultou na maior redução da taxa de desmatamento da história da Amazônia e as maiores operações já registradas contra grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais, que resultaram na prisão de mais de 700 pessoas e na desarticulação das organizações criminosas que devastavam a floresta”, escreveu Marina Silva em carta. 

Antes de ser ministra, Marina foi vereadora na capital Rio Branco, no Acre, entre 1989 e 1991. Depois, deputada estadual na mesma região, entre 1991 e 1995. Depois, passou para o cargo de senadora até 2011.

Até 2008, acreana Marina foi eleita para todos os cargos pelo PT. Naquele ano, no entanto, agravaram-se as divergências dentro do governo e ela entregou sua carta de demissão ao presidente. Em junho de 2010, Marina anunciou oficialmente sua candidatura à presidência da República pelo Partido Verde (PV). Ao final do primeiro turno das eleições, em 3 de outubro, Marina Silva obteve 19.636.359 votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Quem seguiu para o segundo foi Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). 

Em 2014, Marina concorreu novamente à presidência e mais uma vez terminou em terceiro lugar, com 22.154.707 de votos. 

Ela voltou ao pleito em 2018 pela Rede Sustentabilidade e teve seu pior resultado em eleições presidenciais: terminou em oitavo lugar com 1.069.575 votos. No segundo turno, ela manifestou apoio ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad. 

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