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Avó de fugitivo acreano implora para que neto se entregue: “Queremos ele vivo”

Aos 86 anos, a aposentada Tereza Padilha Silva, avó de Rogério Mendonça da Silva, um dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, expressou sua angústia pela falta de notícias do neto e fez um apelo emocionado para que ele se entregue às autoridades, em entrevista ao Uol na tarde deste domingo (18).

Residente na Zona Rural, no Acre, Dona Tereza afirmou que não tem tido informações sobre o paradeiro de Rogério desde sua transferência para o Rio Grande do Norte, em setembro do ano passado e expressou preocupação com o destino do neto e de seu cúmplice, Deibson Cabral Nascimento, temendo que uma ação policial possa resultar em suas mortes.

Rogério e Deibson estavam em RDD há cinco meses sem deixar suas celas individuais, mas ainda assim conseguiram escapar da unidade na madrugada de quarta-feira (14). Transferidos para Mossoró após uma rebelião no Acre, os dois detentos enfrentavam acusações graves.

Tereza, que criou Rogério desde sua infância, refutou a imagem de “monstro” atribuída a ele pela mídia, destacando que ele foi entregue a ela pela mãe quando ainda era criança. Ela gravou um vídeo para uma emissora de TV, criticando a segurança do presídio e alegando que a fuga ocorreu devido a negligência policial.

Irmã de Rogério também fez apelo

Talita da Silva Araújo, irmã de Rogério da Silva, também compartilhou suas preocupações com relação à vida dele, em entrevista ao TCM Notícias neste sábado (17).Ela expressou a tensão vivida pela família diante das buscas intensas e da incerteza sobre o destino dos presidiários.

“Está muito tenso. Todo mundo preocupado”, desabafou Talita ao ser questionada sobre o clima entre os familiares de Rogério. Ela admitiu temer pela vida do irmão e revelou que a família está se mantendo informada principalmente pela televisão, já que nenhuma autoridade entrou em contato para fornecer atualizações sobre a situação em Mossoró.

Talita, que mora com a mãe e a irmã, destacou a falta de comunicação oficial sobre os desdobramentos das buscas e expressou a angústia de não saber o que pode acontecer com os fugitivos diante da grande mobilização policial em curso.

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