A Câmara Municipal  de Capixaba, município a 77 quilômetros da Capital Rio Branco, decidiu, na noite desta terça-feira (12), por seis votos a três, criar uma comissão processante para julgar o prefeito em execício do município, Antônio Cordeiro, conhecido por “Joãozinho” ou “Bode”. Ele é acusado de uma série de irregularidades cometidas com ajuda de duas assessoras, as irmãs Sara e Janete Frank, que devem ser indicadas pela Comissão Especial de Investigação (CEI), cujo relatório foi votado e aprovado em sessão especial desta noite.

O relatório deverá ser entregue à promotoria de Justiça de Xapuri, a qual Capixaba é subordinado, à Policia Federal e ao Tribunal de Contas. Nos documentos, os vereadores pedirão o afastamento do prefeito alegado que, com ele no poder, a CEI da Câmara tem dificuldades para concluir seus trabalhos, informou o vereador Gedeão Silva.

Isso significa que, se o pedido dos vereadores com base no relatório for aceito, o prefeito em exercício deve ser afastado do cargo antes do recesso parlamentar, previsto para o próximo mês. “Joãozinho” deverá ter o mesmo destino do prefeito titular, José Augusto, afastado por ordem judicial  acusado também de irregularidades. “Joazinho” era o vice-prefeito eleito com José Augusto e uma vez no poder tria praticado as mesmas ou piores irregularidades que o prefeito afastado, apontou o relatório da Câmara.

Dos noves votos que compõem a Câmara, o prefeito em exercício obteve três. Votaram por sua inocência os vereadores Giliardi, Marcondes e Jorge Capoeiro. Votaram com a oposição e, portanto, pela culpabilidade do prefeito os vereadores Chico Gomes, Gedeão Silva, Geane Silva,  Rcihard, que vem a ser o presidente da Câmara, Teio e Kemer. O advogado José Everaldo, contratado para defender o prefeito, deve recorrer à Justiça contra a decisão da Câmara.

Tião Maia