loader

Acre participa de 3º Encontro de Luta contra Crimes na Fronteira na cidade de Cobija

Com o objetivo de debater as ações de segurança pública nas fronteiras entre Peru-Brasil-Bolívia, o governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), participou do 3º Encontro de Luta contra Crimes na Fronteira, na cidade de Cobija, Bolívia.

O evento, que iniciou nesta quinta-feira, 4, e vai até sexta-feira, 5, e discute temas como o crime organizado, contrabando, tráficos de drogas e humano e crimes ambientais, entendendo as barreiras de fiscalização dos três países.

O secretário de Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destaca que este 3º encontro com os três países fortalece a troca de experiências ao que se refere a segurança pública nas fronteiras. “Aqui temos a oportunidade de dividir nossas experiências e prioridades da Segurança Pública do nosso estado, além de ouvir a realidade dos países transfronteiriços. O primeiro encontro aconteceu no Brasil, o segundo no Peru, agora estamos debatendo aqui na Bolívia e já temos a previsão para um próximo encontro em julho deste ano, em Rio Branco”, explanou.

ambém participaram do evento os secretários de segurança pública dos estados de Rondônia e Mato Grosso, e o coordenador do Grupo Especial em Fronteira (Gefron), Cleudo dos Santos Maciel, que falou da importância da presença das autoridades. “Esse é um momento muito importante e de grande responsabilidade no que se refere à segurança pública e gestão de fronteiras estaduais, não só do Acre, já que nesta edição contamos com a presença dos estados de Rondônia e Mato Grosso, que têm muita expertise nesta atuação. Certamente é uma oportunidade ímpar para a formulação de um diagnóstico estratégico, onde partilhamos as boas técnicas que podem ser usadas no enfrentamento aos crimes transfronteiriços”, destacou.

A representante do Ministério Público do Estado do Acre, procuradora adjunta para assuntos administrativos e institucionais, Rita de Cassia Nogueira, destacou que o Acre tem uma ligação muito forte com Peru e a Bolívia. “Nós estamos em uma região de fronteira, que serve para muitas coisas positivas, como intercâmbio e culinária, mas também traz pontos de ameaça. O crime é organizado, nós temos que nos organizar também”, destacou.

Comentários