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Seminário de Conscientização da Atividade Pesqueira no Alto Acre reúne centenas de profissionais em Brasileia

Os produtores de pescado de Brasileia e os demais profissionais de Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri foram o público-alvo da atividade, que enfatizou a importância do período de defeso, que se estende de 15 de novembro a 15 de março do ano seguinte, quando a pesca é proibida.

A Portaria nº48, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de novembro de 2007, faz a proibição, e há previsão de detenção e multa aos infratores, com apreensão dos petrechos da pesca (Lei 9.605/1998; Decreto 6.514/2008).

A restrição se refere às seguintes espécies: dourado, surubim-caparari, mapará, jaraqui, pirapitinga, matrinxã, sardinha, aruanã, pacu e piraíba.

Segundo Robério de Freitas, o Piranambu, que é pescador em Brasileia há mais de 30 anos e tem a carteira profissional há 22, a época do defeso é de extrema importância, tanto para as espécies de peixes proibidas quanto para os profissionais.

“É muito importante, para que os peixes possam se reproduzir, e também para a gente, que vive da pesca, pois se eles não se reproduzirem a gente também não tem como trabalhar. Precisamos ter respeito com a natureza”, frisou.

Presidente da Colônia de Pescadores Profissionais Z-12 de Brasileia e Epitaciolândia, Sebastião Roneli Damasceno disse que é importante que a categoria tenha ciência das normas e datas em que o defeso está valendo: “Estamos todos aqui, neste seminário de conscientização, que inclusive tem certificado. O Imac traz as leis, nos informa de todas as normativas”.

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