
A manauara Paola Karolayne, usou as redes sociais nesta quinta-feira (18) para fazer um desabafo chocante sobre o vício em “Tigrinho”. Em uma postagem emocionada, Paola revelou estar afundada em uma dívida de R$100 mil, proveniente de contas não pagas e empréstimos com agiotas, tudo resultado do seu compulsivo envolvimento com ‘jogos de azar’. “Acabei com a minha vida”, disse ela no desabafo.
Conforme registro publicado no Instagram, Paola revela que no último ano, ela foi se ‘afundando’ nos jogos online.
“Nesses útimos um ano e meio ou mais, veio essa onda do tigrinho, e eu comecei com R$10, R$11 e fui jogando, jogando, ganhando, perdendo e hoje devo mais de R$ 11 mil reais entre contas e agiota mesmo. Não tenho mais de onde tirar, não tenho mais o que fazer”, inicia a jovem.
Bastante emocionada, Paola relata que foi ao fundo do poço e levou com ela a família.
“Acabei comigo, veio o desgoto pra minha família e essa será a última humilhação que irei passar. Já falei com uma médica. É difícil, mas vai melhorar. Já perdi meu carro, ganhava bem, mas esse vício é fod@, me deixou o fundo do poço e levei pessoas que amo comigo”, continua a jovem.
O relato de Paola lança luz sobre o lado sombrio dos jogos de azar, que se tornaram amplamente acessíveis por meio de plataformas digitais e aplicativos de celular, e o impacto devastador que podem ter na vida de pessoas e famílias.
Jogos Online
O ‘Fortune Tiger’, mais conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’, é um cassino online que promete prêmios de altos valores financeiros e ficou famoso no Brasil após a divulgação de diversos influenciadores e jogadores nas redes sociais, que compartilham suas táticas para se ganhar milhares de reais em segundos de jogo.
Games, como o do Tigrinho, no qual que se depende exclusivamente da sorte para ganhar ou perder, são considerados jogos de azar pela Lei de Contravenções Penais e são considerados como crimes de menor potencial ofensivo.
A pena é de prisão simples, de três meses a um ano, e multa. A divulgação do jogo do Tigrinho também caracteriza crime contra as relações de consumo e contra o consumidor. Para isso, a pena é a detenção de dois a cinco anos, ou multa
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