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Ex-faxineira bolsonarista indicou Roberto Alvim para o governo

Em sua edição de 15 de janeiro, VEJA revelou a história de Geralda Gonçalves e a atuação dela no aparelhamento de cargos-chaves no governo de Jair Bolsonaro. Conhecida como Geigê, a brasileira radicada há mais de duas décadas nos Estados Unidos, onde começou a vida como faxineira, foi a madrinha da indicação, entre outros, do controverso Roberto Alvim, exonerado nesta sexta-feira da secretaria Nacional da Cultura. “Indiquei praticamente oito secretários. Eu tenho mesmo acesso ao presidente”, disse Geigê a VEJA.

Foi na Secretaria Especial da Cultura que a bolsonarista fez mais indicações. Em uma conversa gravada, ela resumiu como seria a atuação de Alvim à frente da pasta. Disse ter ouvido o seguinte do presidente Bolsonaro: “Eu dei carta branca para o Alvim. Vai ficar lá no guarda-chuva lá do ministério, porém o Alvim vai ter toda a carta branca para resolver o que quiser”.

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