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Bolsonaro volta a sugerir redução em imposto estadual para compensar alta de combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta terça-feira, 7, que o porcentual de ICMS cobrado dos combustíveis incida no preço da refinaria e não no valor médio dos postos. Ele também criticou governadores por não apoiarem a ideia. “No fim, quem paga o pato sou eu”, reclamou.

Essa é uma das medidas que técnicos do governo estudam para evitar uma disparada nos valores dos combustíveis cobrados nos postos com a crise entre Estados Unidos e Irã.

Segundo o governo federal, aproximadamente um terço do preço dos combustíveis é composto por impostos estaduais. Bolsonaro chegou a citar o caso do Rio de Janeiro, onde a alíquota de 30% do ICMS representa cerca de R$ 1,50 no preço da gasolina.

Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a ideia da compensação por Estados está sendo estudada, embora não tenha dado detalhes, e que o canal para a discussão seria o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda dos Estados e técnicos do Ministério da Economia. “Isso já está sendo discutido no âmbito do governo para que, quando tiver essa pauta, possam ser reunidos os governadores e haver uma reunião no mais alto nível, com presidente e os governadores”, afirmou.

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