A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chamou de “hediondo” o aborto feito em uma menina de 10 anos que havia sido estuprada por um tio.
A criança descobriu a gravidez no dia 7 de agosto e teve a gestação interrompida na última segunda-feira (17), em Recife (PE), após médicos de um hospital em Vitória, no Espírito Santo, seu estado de origem, terem se recusado a conduzir o procedimento.
Em nota, o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que o caso “encerra dois crimes hediondos”. “A violência sexual é terrível, mas a violência do aborto não se explica, diante de todos os recursos existentes e colocados à disposição para garantir a vida das duas crianças”, ressaltou.
Além disso, dom Walmor declarou ser “lamentável presenciar aqueles que representam a Lei e o Estado, com a missão de defender a vida, decidirem pela morte de uma criança de apenas cinco meses, cuja mãe é uma menina de 10 anos”.
Comentários