
A funcionária terceirizada Ivanilde Souza da Silva, de 42 anos, foi assassinada com golpes de tábua de cortar carne na cabeça, na noite dessa terça-feira (26), dentro da própria casa na Travessa do Chicão, bairro Belo Jardim I, no Segundo Distrito de Rio Branco.
O principal suspeito pelo crime é o marido, Gerbeson do Nascimento Soares, de 26 anos, que foi preso nesta quarta (27).
De acordo com a Polícia Militar do Acre (PM-AC), a testemunha que chamou a polícia disse que após ouvir uma intensa discussão, por volta de 18h30, viu Gerbeson sair correndo da casa.
A testemunha ainda disse aos policiais que, após ver o homem saindo, entrou na casa e encontrou a vítima caída na cama, com intenso sangramento e na cabeça.
A tábua de cortar carne estava ao lado, suja de sangue. Após ver a cena, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a PM.
O Samu informou que recebeu o chamado por volta das 21h e que encaminhou a ambulância de suporte avançado ao local, mas Ivanilde já estava morta.

A equipe médica constatou ainda que a vítima não resistiu aos ferimentos por conta de um traumatismo físico ou agressão externa.
Ainda conforme a polícia, Ivanilde foi buscar o suspeito no hospital, horas antes do crime, depois de ele ter sofrido uma overdose e ficar internado.
Órgãos manifestaram pesar
Ivanilde era funcionária da empresa JWC Multisserviços desde 2022 e trabalhava na Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre). O órgão publicou uma nota de pesar lamentando a morte da mulher.
Em protesto, os funcionários da Cageacre fizeram um protesto pela morte de Ivanilde.
O governo do Acre também divulgou uma nota de repúdio contra o feminicídio que vitimou a colaboradora terceirizada. “Este ato brutal e inaceitável constitui uma grave violação aos direitos humanos e à dignidade da mulher”.

g1
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