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Em cinco dias de trabalho, Justiça do Acre resolve 250 processos de violência doméstica e familiar

No ano de 2023, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.467 mulheres foram mortas no Brasil por razões de gênero, representando um aumento de 0,8% em relação ao ano anterior, nos casos de feminicídios. O dado comprova que todo esforço continua sendo extremamente necessário para enfrentar esses crimes. Por isso, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) segue com iniciativas, como foi a realização da força tarefa que durante cinco dias julgou 250 processos na área, nas duas Varas de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco (VPMRB).

A concentração de audiências foi realizada entre os dias 15 a 19 de julho, com a participação das juízas de Direito titulares da 1ª e 2ª VPMRB, respectivamente Olívia Ribeiro e Louise Kristina, e mais 10 magistradas e magistrados, que estão no interior e acumularam os trabalhos para auxiliar, foram elas e eles: Bruno Perrotta, Caique Cirano, Gláucia Gomes, Guilherme Fraga, Guilherme Miotto, Luis Pinto, Luis Rosa, Marlon Machado, Vivian Yugar e Zacarias Laureano. Além disso, a ação teve o compromisso do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e da Defensoria Pública estadual (DPE/AC).

A atividade foi acompanhada pela Corregedoria-Geral da Justiça (Coger), com a Presidência do TJAC e a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv). Tanto que na quarta-feira, 17, a presidente do TJAC, Regina Ferrari, o corregedor-geral Samoel Evangelista e a coordenadora da Comsiv, desembargadora Eva Evangelista, estiveram no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, visitando as audiências concentradas.

Para Ferrari a paz nos lares é construída pelo respeito, igualdade e garante direitos fundamentais, inclusive, de crianças e adolescentes. Assim, a presidente ressaltou que a entrega da justiça nesses casos é essencial para o bem-estar e esperança no futuro.

Durante os cinco dias estavam pautadas 270 audiências, tendo sido realizadas 92,59%. Dessa forma, quase todos os processos agendados tiveram a sentença dentro da própria audiência. O resultado representa o empenho do Judiciário do Acre no combate a essa forma de violência.

TJAC

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