A Comarca de Epitaciolândia iniciou na segunda-feira, 28, júri popular de forma remota do caso do jovem que assassinou um comerciante, em janeiro de 2020. É a primeira vez que o Juízo promove um júri popular do réu sendo ouvido, por videoconferência, de dentro da unidade penitenciária.

De acordo com a denúncia, o réu, com vontade livre e consciente, por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, desferiu um disparo de arma de fogo contra o comerciante, que não resistiu ao ferimento e morreu.

Nos autos, informa que o motivo do crime teria sido ciúmes do réu entre sua companheira e a vítima.

Desde ano passado, a Presidência do Tribunal de Justiça do Acre tem se empenhado em disponibilizar os equipamentos para o sistema de viodeoconferência nas unidades jurisdicionais para, com isso, garantir segurança a todos os envolvidos no processo. Com o surgimento da pandemia, isso foi fortalecido.

Nesse caso em questão, as testemunhas estão sendo ouvidas presencialmente, assim como a defesa e a acusação, obedecendo a todos os critérios estabelecidos pelas autoridades sanitárias, e os jurados ficaram em distanciamento social.

O réu, no caso, prestou testemunho por videoconferência de uma sala, localizada no Presídio Francisco de Oliveira Conde.

Assessoria/TJAC