Dois meses após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o governo do Estado inaugurou, nesta quinta-feira, 4, em Canoas, a sua primeira cidade provisória para receber os desabrigados da tragédia.
Batizado de Centro Humanitário de Acolhimento (CHA), ele está localizado na Região Metropolitana. Denominado Recomeço, o espaço foi planejado para garantir atendimento humanizado a famílias que perderam suas casas nas enchentes de abril e maio no Rio Grande do Sul.
O Centro conta com 126 casas modulares cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Cada unidade habitacional pode receber até cinco pessoas, assim, o local pode abrigar até 630 pessoas. Os beneficiados estavam abrigados nas dependências da Universidade Ulbra, Clube Fênix e Sesi Cachoeirinha.
Segundo o governo, os primeiros 500 acolhidos, que também incluirão mães solo e homens solteiros, chegarão até 10 de julho. A lotação deve ficar completa até 15 de julho.
Cidade provisória
Área total: 30 mil metros quadrados.
Quantidade de casas modulares: 126, cada unidade pode abrigar 5 pessoas.
Tamanho das unidades habitacionais: 17 metros quadrados cada.
Duração das casas: podem ser usados por até 3 anos
Número total de abrigados: 630 pessoas.
Banheiros, áreas de lazer e para alimentação foram criados fora das casas. A cidade conta com:
28 containers usados para banheiros;
76 unidades de sanitários comuns, entre feminino e masculino, sendo 15 sanitários para pessoas com deficiência (PcD);
48 chuveiros comuns, sendo 6 chuveiros para PcD;
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