Respondendo em liberdade desde o mês de janeiro à condenação de 22 anos de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, mãe de Bruninho, filho do goleiro Bruno, o ex-jogador do Flamengo decidiu empreender através da técnica de ser coach esportivo para preparar a mente de atletas de alto rendimento, conforme divulgação feita por ele e por seus amigos em redes sociais.

Na decisão que permitiu a liberdade condicional de Bruno, a juíza Ana Paula Filgueiras exigiu que o ex-goleiro de Flamengo e Corinthians se apresente, a cada três meses, ao Patronato Magarino Torres, onde irá assinar um boletim de frequência e atualizar seus dados cadastrais, tais quais endereço e atividades profissionais que desempenha.

Bruno foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado da modelo Eliza Samúdio, que era amante do ex-goleiro, além do sequestro e do cárcere privado da mãe de seu filho. No ano de 2010, Eliza sumiu aos 25 anos, e nunca mais fora encontrada. À época, Eliza Samúdio cobrava o reconhecimento de paternidade de Bruninho, algo que foi comprovado dois anos depois, em 2012.

Bruno foi acusado de sumir com dinheiro de vaquinha para pensão

Os advogados de defesa de Bruninho, filho do ex-goleiro Bruno com Eliza Samúdio, e da avó do menino acusam o ex-Flamengo de ter desviado o dinheiro que teria arrecadado através de uma ‘vaquinha’ online para pagar a pensão de seu filho. Oficiais de justiça, de acordo com Maria do Carmo Santos, madrinha de Bruninho, teriam procurado o ex-atleta em um condomínio em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, nos últimos dias 23, 25 e 27 de agosto, mas sem sucesso, não tiveram respostas do pai da criança.

Há alguns meses, o ex-goleiro Bruno iniciou a campanha de arrecadação de dinheiro de forma virtual e alegou que o montante arrecadado seria destinado ao pagamento de pensão de seu filho, mas os mais de R$ 20 mil não chegaram perto de Sônia Moura, avó e responsável legal por Bruninho.