
A crise de combustível na Bolívia se intensifica, levando transportadores a se unirem aos bloqueios organizados pela população em protesto contra a escassez. Com meses de filas intermináveis por gasolina e diesel, o descontentamento atingiu o ápice neste sábado (31), quando manifestações se espalharam pelo país.
Em Cobija, cidade fronteiriça com o Acre, a situação é ainda mais crítica: a falta de combustível paralisa o transporte, afeta a economia e compromete o dia a dia de milhares de bolivianos. Sem soluções à vista, a pressão popular aumenta enquanto o governo enfrenta desafios para normalizar o abastecimento.
Situação crítica na fronteira:
Na cidade de Cobija, que faz divisa com o Acre, a falta de combustível:
- Paralisou o transporte de passageiros e mercadorias
- Afetou o abastecimento de alimentos e medicamentos
- Prejudicou hospitais e serviços essenciais
“Estamos vivendo um caos diário. Não há como trabalhar, muito menos sobreviver, sem combustível”, desabafa Juan Perez, motorista de ônibus há 15 anos.



Protestos se intensificam:
- População exige solução imediata do governo
- Filas com horas de espera se tornaram rotina
- Comércio e indústria reduzem atividades
O governo boliviano ainda não se pronunciou sobre novas medidas para resolver a crise, que já começa a impactar relações comerciais com países vizinhos, incluindo o Brasil. Enquanto isso, a população segue nas ruas – seja nos protestos, seja nas intermináveis filas em postos de gasolina.
Texto/Marcus José
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