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Em audiência, médico acreano nega assassinato e aguarda decisão da justiça se vai à júri popular ou não

O médico acreano Antônio Marcos Rego Costa, suspeito de matar a ex-companheira Gabriela Jardim Peixoto e abandonar o corpo às margens da BR-116, em Feira de Santana no estado da Bahia, foi ouvido pela Justiça pela primeira vez e aguarda decisão judicial.

Na audiência de instrução,11 pessoas prestarão depoimento a um juiz, sendo 10 delas testemunhas de acusação e uma de defesa. Durante a sessão foram colhidas provas que levarão o magistrado a decidir se o médico vai à júri popular ou não, a decisão deve sair nos próximos dias.

Entenda o caso

Gabriela Peixoto, de 35 anos, foi vista pela última vez no dia 22 de agosto do ano passado e seu desaparecimento foi registrado cerca de 24 horas depois pelo ex-marido e pai da filha de 12 anos da vítima.

O corpo de gabriela só foi encontrado no dia 25 de agosto, às margens de uma BR, no sentido Feira/Serrinha, retorno no Distrito de Matinha.

Desaparecimento e morte

O médico acreano teria sido a última pessoa com quem a vítima foi vista antes de seu desaparecimento. Além disso, imagens das câmeras de segurança de um posto de combustível da cidade, apontam que a Gabriela e o suspeito estiveram juntos em um carro modelo Frontier, que pertence ao médico.

Antônio foi preso no dia 3 de outubro, após se apresentar à polícia, no Complexo de Delegacias do Sobradinho. A perícia apontou marcas de sangue no veículo dele, que possivelmente foram provocadas por uma luta corporal.

“A instrução foi satisfatória porque conseguimos ouvir todas as testemunhas, foi feito o interrogatório do réu, mas ainda não foi possível encerrar por necessidade de diligências, de complementação e faltam ainda perícias para serem juntadas aos autos. O próximo passo é aguardar a chegada destas perícias que faltam, a perícia do celular da vítima, e outra complementação de uma perícia feita pelo DPT. Após seguimos para as alegações finais do Ministério Público, da defesa e em depois a decisão da juíza. Não há prazo exato, até porque ainda depende da chegada destas perícias, tem o prazo das alegações finais, tem o prazo de sentença, e mesmo que ele seja pronunciado para ser levado a julgamento não há o prazo certo porque pode ter recurso, e tem muitos processos na fila para fazer o júri”, explicou.

O promotor disse ainda que o acusado manteve o depoimento anterior, e negou o assassinato.

“O acusado manteve basicamente o que disse na delegacia, negando o delito, apesar de confirmar que esteve com a vítima até a noite, que teria ocorrido a agressão, mas ele alega que não a matou. Porém, ainda devem ser verificadas todas as provas para chegar a uma conclusão”, afirmou.

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