
“A startup AeroRiver planeja concluir, até 2026, o protótipo em escala real do Volitan, um barco voador projetado para aprimorar o transporte de cargas e passageiros na Amazônia.” A informação é do jornalista Paulo Cappelli, colunista do site de notícias Metrópoles, publicada neste domingo (20).
De acordo com a publicação, o projeto teve um aporte de R$ 10 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do governo federal, e já atraiu o interesse de empresas locais, como a Bemol, que assinou uma carta de intenção para utilizar o veículo em suas operações logísticas.
Inspirado nas aeronaves soviéticas que exploravam o efeito solo para voar a baixa altitude e evitar radares durante a Guerra Fria, o Volitan é projetado para se deslocar entre 5 e 10 metros acima da superfície dos rios. O projeto está sendo desenvolvido por jovens pesquisadores do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos (SP).
Presidente da Finep, Celso Pansera afirmou à coluna que o Volitan representa uma aposta do governo Lula dentro do programa Nova Indústria Brasil (NIB). Segundo ele, o projeto busca um produto industrial viável, com potencial para fortalecer a indústria nacional e gerar empregos.
“O modelo conceitual é uma aposta para torná-lo real, operacional. O passo seguinte é transformar esta tecnologia brasileira em um produto industrial”, declarou.
O custo estimado para a produção do primeiro protótipo é de aproximadamente R$ 2 milhões. Mas, segundo Lucas Guimarães, diretor-executivo da AeroRiver, a tendência é que os custos diminuam à medida que a equipe otimize os processos de fabricação.
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