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Próximo dos 60 anos, acreano vai competir na Europa “o esporte muda a vida da gente”

O ultramaratonista acreano Ronaldo Pereira, 59 anos, se prepara para novos desafios internacionais na carreira, dois deles inéditos. No mês de abril ele vai disputar três provas em território europeu: a Meia Maratona de Madrid, na Espanha, dia 6, a Maratona de Paris, na França, dia 13, e a Maratona de Aveiro, em Portugal, dia 27.

A meia maratona tem percurso de 21 km enquanto nas maratonas o percurso é de 42 km. Ronaldo Pereira, que já participou de meias maratonas nos três países, embarca dia 30 de março para a capital espanhola, primeiro dos três destinos programados.

– Minha preparação está sendo tranquila com o professor André Carvalho, que é muito experiente e está me ajudando no condicionamento físico. Minha maior vontade de fazer essas corridas é pra mostrar pras pessoas que são sedentárias que o esporte muda a vida da gente. Eu, como ex-obeso, não desisto de fazer atividade física. A corrida de rua me tirou do sedentarismo, me tirou da obesidade – destaca.

O experiente atleta diz que a participação nas provas internacionais é uma alusão ao seu aniversário de 60 anos, que será comemorado no dia 1º julho. E ressalta que quer ser exemplo para os mais jovens, inclusive citando a companhia especial que tem durante alguns treinamentos e corridas de 5 km.

– Vou fazer essas corridas fora em alusão ao meu aniversário de 60 anos. Todos os dias treino de manhã, treinos para corrida, e faço academia à tarde. Estou muito feliz em estar indo mais uma vez para a Europa participar dessas corridas. Tenho minha neta de nove anos, Madu Alves, ela já corre comigo 5 km. Então, sou espelho pra essa minha neta. Posso dizer que é minha fã número 1 e isso só me motiva cada vez mais a me dedicar ao esporte porque tem pessoas que focam no que faço. Inscrevo ela nas corridas de cinco quilômetros junto com os adultos – afirma.

Ronaldo Pereira aproveita para pedir aos responsáveis por organizar competições de corrida de rua que promovam também provas infantis para estimular a participação das crianças.

– Deixo o apelo para que as autoridades façam competições infantis pra que a gente possa ter destaque e não deixar pra começar tarde como comecei. Comecei a corrida com 54 anos, só tenho seis anos de corrida e sei o bem que isso faz. Então, se tiver apoio pra motivar crianças à prática do esporte é muito bom – ressalta.

Ge

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