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Migração Política

Desde que assumiu o cargo de governador em janeiro, Gladson Cameli tem estreitado os laços com os 22 prefeitos acreanos, sem fazer distinção entre aliados e aqueles que fazem parte do grupo que governou o Acre por 20 anos, ligados a Frente Popular do Acre. A estratégia trouxe confiança e gerou um bom relacionamento institucional entre o Palácio Rio Branco e os gestores, que em apenas sete meses formalizam importantes parcerias. O programa de recuperação dos ramais é visto como uma das maiores parcerias entre estado e municípios dos últimos anos. Com ajuda do governo, os prefeitos conseguirão garantir melhoria na malha viária de milhares de km´s de ramais em todo estado.

Atuando nos bastidores, o deputado estadual e líder do Progressistas na ALEAC José Bestene, tem cumprido um papel fundamental na busca pela unificação das ações entre governo e prefeitos, o que garantiria um ambiente de tranquilidade política ao governador Gladson Cameli e consequentemente o fortalecimento da sigla ainda mais. Com boa articulação e trabalho político o Progressista já colhe novos e importantes quadros em suas fileiras. Bestene usou sua página de Facebook para anunciar a filiação de quatro prefeitos de importantes cidades.

Romualdo Araújo (Bujari)

Eleito pelo PCdoB mas sempre teve relações amplas e democráticas com o governador Gladson Cameli. Romualdo faz uma gestão eficiente, paga em dia e tem bons índices de avaliação popular no município.

Ederaldo Caetano (Acrelândia)

Foi eleito pelo PSB, partido do ex-deputado federal Cesár Messias, e do deputado estadual Manoel Moraes. Caetano dirige um dos municípios detentores de um dos maiores potenciais na produção agrícola, tendo uma importância fundamental nesse novo modelo de desenvolvimento proposto pelo governador Gladson Cameli.

Tião Flores (Epitaciolândia)

Ganhou as eleições pelo PSB e governa um município em um ambiente conturbado e de muita oposição à sua gestão. Aliados dizem que muitos dirigentes da própria FPA tumultuam a gestão de Flores. O bom tratamento dado por Gladson Cameli o ajudou a tomar esta decisão de acompanha-lo na militância Progressista.

Bené Damasceno (Porto Acre)

Um município cheio de percalços administrativos, afinal é dividido em três distritos, o que dificulta muito as ações mais alinhadas de quem assume a gestão da cidade. Bené foi eleito no PROS de Deda e Maria Antônia e teve apoio dos partidos da FPA para garantir as eleição em 2016. Com apoio recebido do governo do estado e a possibilidades de novas parcerias, fizeram o prefeito a abandonar a velha casa e seguir outro rumo político, visando a reeleição de 2020.

O Partido Progressista deve preparar uma grande festa, afinal não é todo dia que se filia quatro novos prefeitos de uma só vez. E a vinda dos prefeitos tem outras consequências positivas, como a “carona” de vereadores e outras muitas lideranças que pertencem ao ciclo administrativos dos mesmos. Bestene, mesmo tendo deixado a presidência do Progressista, mantém a rotina de articulação política e fortalecimento da sigla que dirige o estado, o que lhe credencia a se tornar uma das peças mais fundamentais de sustentação e força do governador Gladson Cameli.

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