
Um casal da Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, recebeu no último dia 19 a pena de décadas de prisão por abusar de seus filhos adotivos. Os abusos incluíam trabalhos forçados, trancá-los nos quartos, obrigar alguns a dormir no chão de concreto e fazê-los permanecer em pé por horas com as mãos na cabeça.
Jeanne Kay Whitefeather foi condenada a até 215 anos de prisão, enquanto seu marido, Donald Lantz, recebeu uma sentença de até 160 anos. No dia 29 de janeiro, um júri do condado de Kanawha os considerou culpados de várias acusações, incluindo trabalho forçado, tráfico humano e abuso e negligência infantil. Whitefeather também foi condenada por violações de direitos civis com base em raça.
Whitefeather poderá solicitar liberdade condicional após cumprir 40 anos, e Lantz, após 30 anos.
“Vocês trouxeram essas crianças para a Virgínia Ocidental, um lugar que eu conheço como ‘Quase um Paraíso’, e as colocaram no inferno. Agora, este tribunal colocará vocês no de vocês”, declarou a juíza Maryclaire Akers aos réus. “E que Deus tenha misericórdia de suas almas. Porque este tribunal não terá”.
Um a um, os depoimentos escritos por quatro das crianças foram lidos no tribunal por uma representante do escritório da promotoria para apoio às vítimas. Algumas das crianças ficaram ao lado da representante enquanto os textos eram lidos. As cartas descreveram traumas inimagináveis, dificuldades para confiar nas pessoas, pesadelos e medo de demonstrações de afeto.
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