O ex-integrante da polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, Derek Chauvin, acusado do assassinato do homem negro George Floyd, deixou a prisão nesta quarta-feira, após o pagamento de fiança.
De acordo com a imprensa americana, a expectativa é que Chauvin se apresente à justiça para julgamento em março do próximo ano, após o desembolso US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões), para que pudesse responder em liberdade às acusaçõe.
Três outros ex-policiais de Minneapolis — J. Alexander Kueng, Tou Thao e Thomas Lane — foram acusados de cumplicidade no caso. Nenhum deles se pronunciou quanto à sua culpabilidade.
A morte de Floyd, de 46 anos, desencadeou protestos de âmbito nacional exigindo justiça racial e reformas das polícias.
No início deste junho, o Conselho Municipal de Minneapolis aprovou por unanimidade uma resolução para criar um sistema de segurança pública liderado pela comunidade para substituir o departamento de polícia.
A medida veio dias depois de uma maioria do conselho à prova de veto dissolver o departamento de polícia na esteira da morte de Floyd.
A decisão de “desfinanciar a polícia”, como alguns ativistas a batizaram, antecede os protestos atuais, mas obteve mais apoio após uma série de mortes recentes de afro-norte-americanos nas mãos de policiais brancos que foram flagradas em vídeo.
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