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Dilmas Chama Bolsonaro de “tosco e elite brasileira de golpista”

Vestida de vermelho, diante do auditório lotado da mais tradicional universidade francesa, a Sorbonne, em Paris, a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff, explicou na noite desta terça-feira (17) as razões do seu impeachment e os fatores que possibilitaram a eleição de Bolsonaro. “O golpe de 2016, a prisão do Lula e a destruição dos partidos de centro e de direita. Tudo isso com o apoio da mídia, das Forças Armadas, do mercado e de setores políticos, que achavam que seria possível controlá-lo”, disse.                                                                                                                                  A ex-presidente continuou: “O problema é que Bolsonaro não tem chip de moderação”, acrescentou. Sem meias palavras, a ex-presidente também chamou a elite brasileira de “golpista”.                                                                                Dilma em seguida classificou Bolsonaro de neofascista. “Ele é neo porque ele não é nacionalista, ele bate continência para os Estados Unidos”, afirmou. “Quando o neofascismo se junta com o neoliberalismo, é fundamental que o aspecto democrático seja ressaltado, porque é ele que cria a contradição. Porque eles [ela se refere aos apoiadores de Bolsonaro] passam a ter incômodo com o fato de ele ser tosco, com o fato de ele ser misógino.”

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