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No Brasil, mãe e padrasto confessam ter matado menina de 5 anos e concretado corpo no quintal da família

O corpo de uma menina de 5 anos foi encontrado concretado, na terça-feira, 14, no quintal da casa onde ela vivia com a mãe e o padrasto, em Itapetininga, no interior de São Paulo. Os dois foram presos por suspeita de terem cometido o crime e confessaram à Polícia Civil.

De acordo com a TV Tem, afiliada da rede Globo, Maria Clara Aguirre Lisboa estava desaparecida havia algumas semanas. O desaparecimento dela foi comunicado às autoridades no dia 8 de outubro, quando a família paterna desconfiou do sumiço da criança.

Na tarde desta terça, o corpo dela foi encontrado em uma cova rasa na residência onde morava com a mãe, identificada como Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, e o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, de 23. A suspeita é de que ela tenha sido morta há 20 dias, pois o cadáver já estava em avançado estado de decomposição. 

Luiza e Rodrigo foram presos e confessaram o crime. Eles teriam dito, segundo a emissora, que dois dias depois de Maria Clara ter sido morta, usaram concreto para esconder o corpo dela. O padrasto ainda teria afirmado que fez isso porque o casal vivia um relacionamento conturbado. 

“Eles descontavam essa raiva na criança, muitas vezes agredindo. E segundo eles, ultrapassaram os limites, não tinham a intenção de matar a criança, mas a criança veio a falecer em razão das agressões sofridas, que eles são confessos nesse sentido”, afirmou à TV o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto Ferreira. 

A polícia também apura se os pais de Rodrigo tiveram participação no homicídio, já que são proprietários do imóvel. “Tudo indica que, após o cometimento do crime, do homicídio, eles tiveram contato com os autores se inteiraram dos fatos. Acreditamos que eles presenciaram o cadáver e depois tiveram ciência da ocultação no próprio imóvel”, esclareceu. 

Em nota ao Terra, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que o casal é investigado pelo crime e que o delegado já representou à Justiça pela prisão temporária dos investigados, que foi acatada pelo Poder Judiciário. 

“Exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML). As diligências seguem em andamento para o total esclarecimento dos fatos”, diz a pasta. 

As defesas dos dois não foram localizadas até o momento.

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