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No Juruá, MPAC propõe exigência do comprovante de vacina em bares, restaurantes, supermercados e bancos

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pelo promotor de Justiça Ocimar da S. Sales Júnior, participou, na terça-feira (1º), de reunião por videoconferência com diversos órgãos que atuam no enfrentamento da pandemia no Vale do Juruá, visando discutir o aumento de casos e traçar estratégias para minimizar os efeitos causados pela Covid-19.

Segundo o promotor, o aumento do número de óbitos e internações, que ocorre em período que muitos médicos, enfermeiros e técnicos estão afastados, demanda o alinhamento de novas ações pontuais.

Ocimar Sales lembrou ainda que persiste a obrigatoriedade de exigência de comprovante de vacinação, conforme decretos do Estado e do Município (Decreto n. 11/2022 ) e que sua apresentação em repartições públicas deve ser objeto de rígida fiscalização, especialmente em locais que estão gerando a concentração de pessoas.

“Estamos vigilantes quanto aos protocolos sanitários e propusemos a ampliação da obrigatoriedade do comprovante de vacinação para acesso e permanência em bares, restaurantes, supermercados e bancos. A variante que está circulando nos coloca em situação de alerta e não deve ser subestimada pelo fato das pessoas estarem apresentando sintomas leves”, ressaltou.

No encontro, a secretária municipal de Saúde Valéria Lima expôs as ações desenvolvidas para conter o aumento média móvel de casos, especialmente no tocante às medidas de divulgação e exigência da apresentação de comprovante vacinal, além da ampliação da cobertura no município.

A secretária informou, ainda, que muitos servidores públicos da saúde estão afastados, o que vem causando preocupação quanto ao atendimento da população. Sobre a ausência de testes, disse que o Município aguarda o envio de nova remessa pelo Ministério da Saúde, destacando que o atendimento aos pacientes continua sendo realizado em duas unidades de referência.

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