Ressocializar tem como significado fazer com que um indivíduo seja inserido novamente na sociedade após ter sido privado da liberdade. E cabe ao Estado o papel de oferecer oportunidades e meios para que o reeducando saia do sistema prisional com uma nova perspectiva e pronto para trilhar novos caminhos.
Em junho do ano passado, um projeto que tem como parceiros o Ministério Público do Acre (MP-AC), o Instituto Brasileiro de Educação e Meio Ambiente (Ibraema), Jovens com Uma Missão (Jocum) e o governo do Estado, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), está levando alfabetização para os privados de liberdades que não sabem ler e escrever.
O programa consiste em capacitar um reeducando para que ele seja um facilitador nesse processo. Inicialmente, o projeto piloto ocorre com os presos do pavilhão A, mas a ideia é que ele seja expandido e ampliado em outros estados.
Essa é uma das medidas que vem reforçar o trabalho da educação já feito dentro dos presídios do estado, que possuem bibliotecas, mantidas com doações de livros, e o ano letivo feito pela equipe da educação dentro da unidade.
Analfabetismo
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgados em junho do ano passado, mostram que a taxa de analfabetismo no Acre é de 8,5%. Essa média também se repete dentro do contexto do sistema carcerário.
Da população carcerária do estado, 7,5% não sabem ler nem escrever, de acordo com a Divisão de Educação Prisional do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC).
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