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No Acre, pai que estuprou a própria filha dentro de hospital, é mantido preso após audiência

O homem preso em flagrante suspeito de estuprar a própria filha de 13 anos no município de Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre, segue preso após audiência de custódia que ocorreu na quarta-feira (29), um dia após a prisão dele, na terça (28).

Ao g1, o delegado Marcílio Laurentino informou que a vítima já foi ouvida. “Estamos ouvindo ainda algumas testemunhas e funcionários do hospital”, resumiu.

De acordo com a Polícia Civil, os abusos começaram no dia 1º de janeiro deste ano, quando a vítima estava internada na Unidade Mista de Saúde do município.

Conforme a investigação, o pai não convive com a filha, que é criada pelos avós paternos. No hospital, ele chegou embriagado para acompanhá-la e, se aproveitando da situação, deitou-se ao lado da adolescente no leito do hospital e praticou o abuso sexual.

Após isto, de acordo com o relato, o acusado ameaçou a filha dizendo que bateria nela caso ela contasse para alguém. Na noite do dia 27, ele tentou abusá-la novamente. Então, a vítima enviou uma mensagem para uma prima denunciando a situação.

A prisão do suspeito foi cumprida na casa dele em conjunto com agentes da Polícia Militar (PM-AC). Ele não resistiu ao mandado e, durante o interrogatório na Delegacia Geral de Marechal Thaumaturgo, o homem alegou estar embriagado e que não se lembrava dos abusos, negando a tentativa de violência.

Veja como denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes:

  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;

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