No dia 29 de outubro de 2023, por volta das 7h20 daquele domingo, a aeronave modelo Caravan, de matrícula PTMEE, levantava voo na pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, rumo ao aeródromo João Fonseca (SNRH), em Envira (AM).
Um minuto depois, o veículo da A.R.T. Táxi Aéreo caiu em uma área de mata, explodiu e deixou todos os 12 ocupantes mortos, sendo dez passageiros e dois tripulantes.
Após exatos dois anos depois, a análise do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) segue em andamento. Esta foi a maior tragédia aérea do Acre desde o acidente da Rico, que matou 23 pessoas em 2022 em Rio Branco.
Segundo o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), a investigação está em 60%. Em um ano, o g1 apurou que as apurações progrediram apenas 5%.
“A conclusão desta investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, complementou o Cenipa por meio do relatório.
Ainda de acordo com o Cenipa, encontra-se em desenvolvimento a coleta de dados referentes aos:
Componentes da aeronave
Sistemas da aeronave
Desempenho técnico do ser humano
Aspectos psicológicos
Já para fins de análise, estão sendo examinadas questões de segurança relacionadas à operação de aeronave em geral, além do sistema/componente da aeronave e manutenção e reparos de aeronave.
Ainda conforme o Cenipa, não há um prazo para a conclusão de relatórios sobre acidentes aéreos e o tempo necessário depende de cada caso.
“As investigações realizadas pelo Cenipa não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilização, conforme previsto no § 4º, art. 1º, do Decreto nº 9.540/2018, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente, mas indicam possíveis fatores contribuintes que permitem elucidar eventuais questões técnicas relacionadas à ocorrência aeronáutica”, frisou o relatório.
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