O futuro Complexo Viário da Avenida Ceará, em Rio Branco, entrou em nova fase nesta segunda-feira, 28. O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), iniciou os serviços de perfuração das estacas que darão sustentação às escavações para o rebaixamento da própria avenida, visando a construção da estrutura do viaduto, no trecho entre as ruas José de Melo e Marechal Deodoro.

A operação é executada com o auxílio de maquinários especializados na perfuração do solo, o que garante maior agilidade ao cronograma dos serviços.

O fiscal da obra, José Alves, informou que, neste primeiro momento, a interdição no trecho não será total, sendo os trabalhos realizados em uma alça de cada vez (são quatro alças), para minimizar transtornos no trânsito. O engenheiro explicou que o tráfego foi fechado na alça 4, nas proximidades da empresa Polo Car, na Avenida Getúlio Vargas, até o próximo semáforo da Rua José de Melo.

“As perfurações começam no trecho do Hospital Oftalmológico Velloso e seguem até a empresa Acrejet. O trânsito é desviado conforme o projeto de sinalização temporária elaborado pela Seop e aprovado pela Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco [RBTRANS]”, relatou.

De acordo com o gestor da Seop, Ítalo Lopes, as obras seguem um planejamento rigoroso, alinhado ao projeto executivo. Com o Complexo Viário concluído, o Estado criará melhores condições de mobilidade urbana no centro da capital.

“Conforme determinação do governador Gladson Camelí, 2025 é o ano das execuções. A operação realizada é um marco importante, especialmente neste período de verão amazônico, quando as condições climáticas favorecem o andamento da obra e podemos garantir a continuidade dos serviços inclusive no inverno. A população será a maior beneficiada ao receber essa obra estruturante, que trará soluções para a melhoria do trânsito na região”, ressaltou.

Investimentos

O Complexo Viário é fruto de convênio entre o governo do Acre, por meio da Seop, e o governo federal, via Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

O investimento total supera R$ 22 milhões, sendo cerca de R$ 17 milhões oriundos de emenda parlamentar, além de mais de R$ 4 milhões de contrapartida do Estado.