
Entre as experiências apresentadas com ênfase na superação de desafios regionais e implementação de soluções inovadoras, o programa Opera Acre despertou a atenção dos gestores pela sua capacidade de interiorização, agilidade na execução e resultados concretos no enfrentamento da demanda reprimida por cirurgias eletivas. Somente no primeiro semestre de 2025, o programa já realizou mais de 7 mil cirurgias, beneficiando milhares de acreanos em todas as regiões do estado.
Representando o Acre, a secretária adjunta de Assistência à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, destacou o empenho do Estado em garantir acesso universal e equânime aos procedimentos cirúrgicos, mesmo nos territórios de difícil acesso.
“O Opera Acre é mais do que um programa de mutirões, é uma política de cuidado. Atuamos com estratégias de regionalização, parceria com os municípios e apoio técnico contínuo, levando saúde especializada a quem mais precisa. Ver o Acre ser reconhecido nacionalmente por essa iniciativa reforça o nosso compromisso com a dignidade e a efetividade do SUS”, afirmou Ana Cristina.
O programa tem sido referência na Região Norte, tanto pela organização dos fluxos assistenciais quanto pela mobilização conjunta entre Estado e municípios. Sua inclusão no rol de experiências debatidas na Câmara Técnica reforça o papel do Acre como articulador de boas práticas em saúde pública, mesmo diante das adversidades geográficas e logísticas que marcam a Amazônia Legal.
Além da apresentação acreana, o evento abordou temas estratégicos como descentralização da assistência, uso de tecnologias em áreas remotas, saúde indígena, atenção obstétrica e economicidade na gestão hospitalar. Outro destaque da programação foi o lançamento da plataforma AVE-SUS (Ambiente Virtual de Experiências Exitosas), uma iniciativa do Conass que reúne práticas consolidadas de sucesso nas gestões estaduais de saúde.
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