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Centenas de atendimentos em neuropediatria, exames e cirurgias foram realizados em Brasileia

Somente o Saúde Itinerante TEA atendeu 200 crianças. No entanto, o número de atendimentos ultrapassa essa marca, considerando que a ação engloba múltiplos serviços por paciente, como odontopediatria, enfermagem, terapias e regulação.

Somando-se às ações realizadas nas demais regionais, foram 840 pessoas atendidas, ultrapassando a marca de mil atendimentos. Exames de ultrassonografia também foram ofertados em Brasileia, totalizando 62 exames, inclusive para pacientes indígenas, levados até o hospital com apoio de transporte aéreo.

“Nossos pacientes vieram fazer a ultrassonografia abdominal. Quero agradecer a todo o pessoal de Brasileia, porque fomos muito bem atendidos”, disse Marivânia Manchineri, indígena de Assis Brasil, que compareceu ao local acompanhada de outros sete indígenas, entre crianças e adultos.

Moradora da zona rural de Epitaciolândia, Maria José Mota, mãe de Eduardo, de 13 anos, levou o filho pela primeira vez ao atendimento especializado e celebrou o acesso ao serviço mais próximo de casa:

“Desde pequeno eu já percebia algo estranho, mas a professora dizia que era normal. De um tempo pra cá, quando ele mudou de série, a nova professora percebeu e fez um relatório. E eu quero ver o que o médico vai me dizer. Só gratidão por realizarem a ação aqui em Brasileia. É uma bênção, porque facilita muito.”

Uma das pacientes que passou por cirurgia de catarata foi a aposentada Sebastiana Gomes, de 68 anos, que aproveitou para destacar a excelência do atendimento. “O atendimento foi ótimo. Eu comecei a desconfiar numa consulta, porque meus ‘olho começou a queimar’, arder… e eu disse: ‘O que é isso?’. A médica disse que era catarata.”

Sua xará, Sebastiana Mendes, de 71 anos, também celebrou a nova vida após a cirurgia. “Eu achei uma coisa muito ótima, muito útil, desde a consulta até o atendimento. A gente gastaria muito pra fazer esse processo todo, e agora a gente ganhou tudo na mão. Agradeço a Deus e a toda a equipe.”

Já o oftalmologista Rafael Silva, que integrou a ação, também expressou gratidão pelo trabalho realizado. “São dias muito corridos, muito cansativos, mas a sensação é de dever cumprido. É gratificante, porque às vezes o paciente chega cego, sem enxergar nem meu rosto, e já sai da cirurgia vendo tudo. Pra nós, é emocionante.”

Agnes Cavalcanti

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