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Adolescente de Epitaciolândia passa por transplante de fígado recebe alta médica e planeja futuro: ‘Quero comer tacacá e ir para a escola’

Em razão da doença, Edson vivia privado de coisas simples para os garotos da sua idade como comer um hambúrguer, por exemplo. Agora, em plena recuperação e com a alta hospitalar recebida nesta sexta-feira, 13, ele relata que sentiu muito medo ao passar pela cirurgia, mas agora já faz planos para o futuro.

“Aquele momento [da cirurgia] foi o dia mais feliz da minha vida. Eu pensava que não tinha mais jeito, mas agora só espero felicidade. E agora eu quero comer tacacá, hambúrguer, um monte de coisa que eu não podia… Antes eu também não podia ir para a escola por causa do fígado, mas agora eu vou poder ir para a escola e rever meus amigos”, relatou.

Quem acompanhou todo o sofrimento e agora o “renascimento” de Edson foi Aurineia Lima, mãe do jovem. “As pessoas vivem ‘mangando’ dizendo ‘por que tu chorou?’, mas só quem é mãe sabe. É emocionante, porque agora meu filho tá aqui sorrindo. Antes eu estava me sentindo presa, afogada, e agora eu estou me sentindo bem, uma mãe feliz, realizada, confiante. Não foi só a parte do transplante dele, foi outra parte meio difícil, mas ‘ponhei’ fé, acreditando, e deu certo. Agora eu estou com ele aqui do meu lado, a gente está só na recuperação. E para mim é sucesso, agradecendo toda a equipe, as meninas do [serviço de] transplante, o doutor Thor [Dantas]. Agradecer à família Fundação, porque para mim foi uma família que acolheu a gente”, disse a mãe, emocionada.

Com a cirurgia de Edson, chega a 91 o número de vidas transformadas por meio dos transplantes de fígado realizados pelo governo do Acre, na Fundhacre.

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