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Acre: Policial penal condenado por feminicídio perde Cargo por determinação da justiça

Entenda o Caso:

Crime
O policial penal Quenison Silva de Souza foi preso e indiciado por feminicídio por matar a companheira, Erlane Cristina de Matos, de 35 anos, com um tiro na cabeça. O crime ocorreu na noite de 11 de março na casa do casal no bairro Estação Experimental, na capital acreana.

O mesmo foi condenado a 25 anos e 11 meses de prisão, em regime fechado, pela morte de sua esposa, Erlane Cristina de Matos.Na denúncia, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) sustentou que o réu usou uma arma que detinha em razão da função de policial penal e que praticou o crime durante uma discussão banal.

À polícia, Souza afirmou que o tiro foi acidental. Dois dias após o crime, ele deu entrada no Hosmac. Em ofício destinado à Justiça, o Iapen justificava a internação do policial apenas por “necessidades psicológicas”, sem detalhar. Mas, a Justiça determinou que ele fosse recolhido novamente no presídio.

Decisão da Justiça

Na nova decisão, , foi determinada a perda do cargo público.

A juíza de Direito Luana Campos acatou os embargos de declaração interpostos pelo Ministério Público do Acre (MPAC), os quais apontaram a omissão na sentença anterior, que condenou o réu a 25 anos e 11 meses de reclusão em regime inicial fechado.

De acordo com os autos, o crime ocorreu em março deste ano. O homem se utilizou da arma cedida pelo Estado para sua atuação enquanto policial penal para matar sua companheira. Em sua versão, ocorreu uma briga por ciúmes e o disparo foi acidental, contudo essa versão não foi acolhida pelos jurados durante o julgamento.

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