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Acre, Justiça nega prisão domiciliar a sargento acusado de agredir e atirar em acadêmico de medicina

A juíza da Vara Única Criminal da Comarca de Epitaciolândia Joelma Ribeiro Nogueira, , indeferiu, nesta terça-feira (8) de fevereiro, o pedido apresentado pela defesa do policial Erisson Nery para que a prisão preventiva que ele cumpre desde o dia 29 de novembro de 2022, fosse transformada em prisão domiciliar.

O documento apresentado solicita que a medida fosse reavaliada em razão do sargento ter testado positivo para Covid-19 em janeiro, ainda segundo a alegação, o benefício teria sido concedido a outros presos pela razão de existir risco de contaminação e disseminação do novo coronavírus na cadeia.

Na semana passada, Joelma Ribeiro Nogueira, assinou a decisão em que aceita a denúncia feita pelo Ministério Público do Acre, em desfavor do Sargento Erisson de Melo Nery, o policial é acusado de tentativa de homicídio no ano passado.

O fato aconteceu em frente uma casa noturna (Bar) bastante conhecida na fronteira, cidades de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija, o acadêmico de medicina Flávio Endres de Jesus Ferreira, após uma grande confusão e desentendimentos, foi alvejado com vários tiros ficando bastante debilitado no local.

Ainda não é possível afirmar se Nery irá a Juri popular ou não, o sargento segue preso desde o dia 29 de novembro de 2021, no quartel do batalhão de operações especiais (BOPE).

A audiência de instrução e julgamento do caso envolvendo Erisson Nery (Policial) e Flávio Endres (Acadêmico de medicina) é um dos mais esperados pela população acreana no início do atual ano.

Entenda o Caso

No dia 27 de novembro, o sargento Nery se envolveu em uma confusão em um bar na cidade de Epitaciolândia, que acabou com o estudante baleado. No dia 29, ele foi preso e ouvido na delegacia do município. enquanto um grupo de amigos de Flávio fazia protesto e pedia justiça.

Vídeos que circularam na internet mostram o momento da confusão dentro e fora do bar, no dia em que foi preso e ouvido, o militar ficou em silêncio sobre a arma.

“A arma utilizada não é da instituição e não é acautelada. Já apuramos que essa arma é uma arma fria que não sabemos a origem e ele ficou em silêncio”, destacou autoridade policial

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