
A iniciativa foi uma resposta preventiva ao atual cenário epidemiológico da região, que permanece em estado de alerta desde que a Bolívia, país vizinho e com fronteiras abertas com o Acre, declarou situação de emergência sanitária em decorrência de um surto confirmado de sarampo. A proximidade geográfica e o intenso fluxo populacional entre os territórios elevam o grau de vulnerabilidade, exigindo ações imediatas de contenção e reforço vacinal nos estados fronteiriços.
Diante desse cenário, o governo do Acre também decretou, no dia 17 de julho, situação de emergência em saúde pública por 90 dias, medida que permite intensificar as ações de vigilância epidemiológica, ampliar estratégias de imunização e garantir uma resposta mais rápida e integrada à possível reintrodução do vírus no estado. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial e reforça o compromisso da gestão estadual com a proteção da saúde coletiva.
“A vacinação não é apenas uma medida de proteção individual, mas um pacto coletivo pela saúde pública. O Dia D traz uma resposta estratégica e ágil, que só foi possível graças à união entre Estado, municípios e governo federal. Seguiremos atuando com firmeza, transparência e celeridade para impedir que o sarampo volte a circular em nosso território”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.


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