
Ao todo, o projeto prevê o financiamento de 250 galpões de suínos e 40 galpões de aves. Na primeira etapa, serão liberados recursos para 50 galpões de suínos e 20 de aves. Com o fortalecimento da estrutura produtiva, a Dom Porquito Agroindustrial, empresa localizada em Brasileia, vai poder dobrar sua capacidade de abate diário e exportação de carne suína.
“Há cinco anos estou indo aos bancos atrás de recursos e não consigo por falta de garantia. Mas hoje acredito que, nas próximas semanas, vou conseguir”, comemorou Ivania Andrade, produtora que integra a Cooperativa de Produtores familiares do Alto Acre.
Empresa coligada à Agência de Negócios do Estado do Acre (Anac), a Dom Porquito é referência em suinocultura na Região Norte. Atendendo o mercado interno, a marca também está presente em países da Ásia, Europa e América do Sul.
“Nós já temos exemplos de produtores que vão estar conosco aqui e agora, que começaram com 400 suínos e chegaram a dois mil, com capital próprio. O recurso advindo do Banco da Amazônia expande essa ação para mais de 250, 300 produtores de suínos, o que muda a configuração social-rural daquela região e ao mesmo tempo dá a base para o projeto crescer, abastecer os mercados e se projetar em novos mercados”, destacou o diretor da Dom Porquito, Paulo Santoyo.
Exportações
Em 2025, as exportações do Acre bateram recorde. O estado exportou mais de US$ 15 milhões nos dois primeiros dois meses do ano. O valor supera em mais de 93% o valor do mesmo período de 2024 (US$ 7,8 milhões). O valor dos dois primeiros meses de 2025 é o maior do período, desde 1997 (início da série histórica divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior Brasileiro (Secex). A carne bovina, a castanha e a carne suína foram os produtos mais vendidos nos meses de janeiro e fevereiro. Os bons resultados são fruto de um trabalho conjunto que mobiliza poder público e iniciativa privada.
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