Poucos profissionais na área de nutrição vem ganhando tanto espaço, quanto Janilda Moraes, fazendo parte de várias palestras, simpósios e seminários em vários países da América, a profissional pode contribuir muito com o Acre e Região.
Janilda que é natural da cidade de Brasiléia, no interior do Acre, é uma especialista em nutrição, que há 15 anos trabalha como nutricionista de bebês prematuros em UTI (Unidade Tratamento Intensivo).
Com um currículo invejável, a Nutricionista é membro da Organização Civil Mexicana de Pais e Cuidadores de Prematuros e representante da associação brasileira de pais e cuidadores de bebês prematuros, ligado ao Ministério da Saúde.
A acreana é a única profissional com tais especialidades do estado do Acre, a intenção é levar conhecimento e aperfeiçoamento quanto a terapia Nutricional em Prematuros e em Bebês potencialmente grave das UTIs neonatais, promovendo assim redução de tempo de internação desses bebês, dimuindo as sequelas preveníveis da prematuridade e do estado nutricional de bebês nascidos a termo.
Simpósio Realizado no México
“O Primeiro Simpósio Internacional de Terapia Nutricional em Prematuros foi um sucesso, tivemos profissionais de vários países da América Latina: Venezuela, Ecuador, Perú, Argentina, Brasil e México, além da presença da Associação Latino Americana de Seguimento Pediatrico e Neonatal” Externou
“Vamos mudar a realidade dos nossos prematurinhos do Acre, do Brasil, do México, da América Latina” Disse
Janilda aponta algumas causas, as quais, se forem tratadas e controladas, não representam risco grave.
Veja
- Hipertensão – Mesmo que pressão da mulher sempre tenha sido normal, ela pode se alterar durante a gravidez. Quando a máxima estiver acima de 140 e a mínima acima de 90, é motivo para preocupação e acompanhamento médico constante.
- Prematuridade anterior – Gestantes que já tiveram outros casos de prematuridade têm três vezes mais chances de dar à luz a bebê prematuro novamente do que as mulheres que tiveram parto no tempo certo.
- Malformação fetal – É o único fator que aparentemente vai determinar a prematuridade. E as complicações podem contribuir para um parto forçado antes do tempo.
- Patologias do útero – Miomas, malformação uterina, colo do útero curto e problemas no colo do útero são algumas causas de prematuridade. Se a questão é o colo do útero curto, por exemplo, a musculatura não consegue conter a gestação. A ultrassonografia transvaginal é a melhor forma de prever o risco de um bebê prematuro. Em casos relacionados ao útero, o médico provavelmente irá pedir repouso absoluto.
- Infecções maternas – Uma infecção urinária pode até parecer simples, mas se não for tratada vai representar risco à gestação, assim como qualquer outra infecção vaginal. Além disso, as infecções sistêmicas (que afetam o organismo) são risco sério, que podem causar trabalho de parto prematuro.
- Gestação de múltiplos – Hoje, com os tratamentos para engravidar, é mais fácil ficar grávida de não apenas dois, mas de três ou quatro embriões. É muito provável que a gravidez se antecipe. Para trigêmeos, por exemplo, a gestação é interrompida geralmente antes de 33 semanas.
- Idade materna – Em geral, mulheres acima dos 35 anos já estão com a profissão estabelecida e, em muitos casos, ocupam cargos de alta responsabilidade. O estresse e os problemas do dia-a-dia estão associados ao baixo peso do bebê ou ao trabalho de parto prematuro. E as adolescentes, com útero imaturo e sem cuidados essenciais com a alimentação, também fazem parte do grupo de risco à prematuridade.
- Incidência alta de cesariana – Com o parto programado, existe o risco de erro na hora de contar a idade gestacional. Qualquer erro pode fazer os médicos tirarem o seu bebê ainda prematuro de dentro da barriga. Hoje, no Brasil, o número de cesáreas está acima de 35%, enquanto a Organização Mundial da Saúde considera 15% o máximo.
- Posicionamento da placenta – Em alguns casos, a placenta, em vez de estar inserida na parede do útero, fica em cima do colo do útero. Isso pode levar ao sangramento e, então, ao parto prematuro.
- Pré-natal malfeito – O ponto crucial para evitar a prematuridade é um bom acompanhamento médico. É nesta fase que é possível identificar os problemas que podem levar ao parto pré-termo. O mínimo são cinco consultas e dois exames de ultrassom, mas o ideal é um acompanhamento mensal.
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