A polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu uma mulher, de 21 anos, em Boca do Acre, sob a acusação de homicídio do seu filho recém-nascido. O crime, que chocou a comunidade, ocorreu na terça-feira (22/10), após a mulher afogar a criança em uma banheira, apenas um dia após o parto. A prisão se deu após um alerta da equipe médica que desconfiou da situação.
Circunstâncias do Homicídio
Segundo o delegado Gustavo Kallil, a mulher deu à luz na segunda-feira (21/10) e, no dia seguinte, ela matou a criança. A equipe médica do hospital, onde ocorreu o parto, decidiu visitar a casa da mulher devido a preocupações relacionadas à falta de pré-natal e acompanhamento médico durante a gravidez. Ao chegar, os médicos a encontraram em estado de negação e perceberam que o bebê estava sem vida.
“Ela se identificou com outro nome e negou que tinha dado à luz naquele dia, afirmando que esteve no hospital apenas para receber soro”, explicou o delegado. A busca pelo bebê resultou na confirmação da morte, e, ao ser questionada, a mulher confessou ter afogado a criança na banheira.
Motivos e Implicações Legais
O delegado Kallil apontou que a gravidez era um segredo bem guardado, desconhecido até mesmo pelo pai da criança. Além disso, a equipe médica designou uma psicóloga para avaliar a mulher, considerando possíveis influências do estado puerperal. No entanto, a avaliação inicial indicou que o ato poderia ser premeditado, uma vez que a mãe não demonstrou dor ou culpa.
A mulher enfrentará acusações de homicídio e ficará à disposição da Justiça. O caso levanta questões sobre a saúde mental e a necessidade de apoio durante e após a gravidez, especialmente em situações vulneráveis.
As informações coletadas evidenciam a importância de um acompanhamento médico adequado e de uma rede de apoio para gestantes em situações de risco. Casos como esse evidenciam a urgência em abordar a saúde mental das mães e o suporte necessário para prevenir tragédias semelhantes.
ASCOM/PCAM
Comentários